FÃ DA CANTORA BJÖRK ENLOUQUECE E TENTA MATÁ-LA, MAS NO FIM, SE SUICIDA
No ano de 1996, Ricardo López, mais conhecido como Björk Stalker, escandalizou os noticiários internacionais, após orquestrar a tentativa de homicídio da cantora islandesa Björk.
O STALKER
Nascido no Uruguai, Ricardo Lopez se mudou para os Estados Unidos junto com sua mãe, que o teve com idade avançada, mas era muito próxima do garoto. Sempre recluso na escola, tinha poucos amigos e nunca teve um relacionamento amoroso com outra garota. Sua vontade de ser um rapaz com poder e fama ascendeu no início da década de 1990, o levando a acreditar que a iniciativa poderia acabar com a sua reclusão.
Com isso, Ricardo se mudou para a Flórida junto ao irmão George ao entrar na academia de artes, mas teve de tirar o foco de seu sonho para se sustentar. Com isso, trabalhou com controle de pragas, porém, desenvolveu uma raiva imensa ao trabalho, a sociedade e principalmente, uma autocrítica que chegava a beirar a compulsão. Lopez então passou a escrever um diário e desenvolver a habilidade de falar sozinho para externar suas críticas.
Em seu diário, que totalizou 803 páginas, relatava suas fantasias sobre a fama com sua obsessão pela cantora islandesa Björk, que o apaixonou pela sua figura de “aparência e voz infantil”, conforme descrito em um de seus diários.
Em 1996, Björk teve um breve relacionamento amoroso com um DJ conhecido como Goldie. Foi o suficiente para enlouquecer López, que, apesar de sua origem latina, recheou seus textos de insultos raciais e xenofóbicos ao produtor musical.
Comprou uma câmera e começou a filmar, toda vez que tinha algum pensamento para compartilhar, uma espécie de vlog, com questões filosóficas, humor e reclamações sobre sua perseguição com Björk. Entre janeiro e setembro, suas gravações posteriormente coletadas totalizavam 18 horas de filmagens, espalhadas em diversas fitas.
A VINGANÇA DE LOPEZ
Ao longo de nove meses, Lopez estudou e montou uma carta-bomba, com o disfarce de livro, falsamente enviado como a gravadora Elektra Records. O artefato foi projetado para disparar ácido sulfúrico quando aberto, com a possibilidade de matar ou desfigurar a cantora. Inicialmente, tentou fazer algo que pudesse lhe passar HIV, mas não conseguiu coletar e nem manter o vírus estável entre uma viagem transcontinental.
Ricardo posicionou a câmera em frente ao seu rosto e montou um espaço com uma televisão, passando clipes de Björk, além da música ''I Remember You'', que estava sendo reproduzida ao fundo.
Atrás de seu rosto, preparou uma placa branca, com as escrituras “A melhor parte de mim”. Quando a música encerrou, atirou com um revólver calibre 38 contra sua boca. O sangue não espirrou contra a placa, conforme Lopez planejou, mas se espalhou pelo apartamento.
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